Nome: Milene Carneiro
Posição: Guarda-Redes
Qual o motivo para continuares a jogar na AD Flaviense?
Não tive apenas um
motivo para continuar a jogar na AD Flaviense. Em primeiro, não tive nenhuma
outra proposta por parte de qualquer outra equipa, a não ser da ADF. Os treinos
da equipa são todos em Chaves, cidade onde moro e trabalho, e isso facilita a
ida à maioria dos treinos, devido ao meu horário de trabalho. E como é óbvio,
sinto me bem a treinar e a jogar neste clube, tenho bom relacionamento com
todas as colegas de equipa, staff técnico e directivo, que sempre me apoiaram
desde o momento que escolhi ser jogadora do clube
Quais os teus objectivos pessoais para a nova época?
O meu principal
objectivo é continuar a aprender e a evoluir. A minha experiência no futsal é
ainda muito diminuta, pratico esta modalidade apenas há 3 anos, um deles na
ADF. Tenho o orgulho em ser treinada pela grande guarda-redes, Anabela Gomes,
que sempre admirei. Portanto sinto que estou no sítio certo para concretizar o
meu objectivo.
Como começaste a tua prática desportiva?
Desde sempre fui
uma apaixonada pelo desporto. Comecei a jogar futsal no desporto escolar, na
escola secundária de Valpaços. Como fizemos boa campanha a nível distrital,
conseguimos ir aos nacionais e isso teve como ponto de partida, para que o
Vilarandelo, cria-se uma equipa de futsal, para participar no campeonato da
AFVR.
O que é para ti o futsal?
O futsal para mim é
um hobby. Não recebo dinheiro a jogar, apenas recebo bons momentos passados na
companhia de boas pessoas. Não penso em fazer carreira do futsal, porque em
Portugal isso é praticamente impossível, é um hobby, que levo a sério e não
dispenso por nada.
Na posição de guarda-redes, sentes que tens mais
responsabilidade em relação às outras colegas (jogadoras de campo)?
Os guarda-redes têm
a possibilidade de observar todo o campo, logo tem a responsabilidade de
fornecer todas as indicações que os seus colegas de equipa não conseguem obter
sozinhos e ajudar a melhorar o seu posicionamento, conforme surgem trocas de
posição por parte da equipa adversária. Sim, sinto uma responsabilidade
acrescida.
Achas que é uma posição injusta?
Não diria que é uma
posição injusta, mas sim que acarreta mais responsabilidades. Só escolhe ser
guarda-redes quem quer, portanto depois de tomada essa escolha, deixa de ser
uma posição injusta para quem a tomou.
Opinião do treinador: Evolui imenso na última época, e tem tudo
que é preciso para ser uma referência no futsal nacional. É ainda jovem e com
uma margem de progressão enorme. Gosta de aprender e este será um ano
importante com certeza.